quarta-feira, 24 de abril de 2019

PÁSCOA



Amor de carne e sangue,

de entrega e tempo, de história e luta.

Amor de festa e lágrimas,
de aliança eterna,
de mesa posta,
de mãos abertas.


Amor que não negocia nem se poupa…

Disposto a partir-se para chegar a todos,

especialmente aos que não são amados,
aos solitários,
aos que têm fome de justiça,
de ternura.


Amor a cada ser humano,

Tu conheces nossos pés de barro,
nossos sonhos,
nossas metas,
nosso pecado,
o bem que sonhamos
e o que negamos…


Amor de Deus feito carne,

entregando-te,
como palavra última,
definitiva,
como raiz que chega às entranhas
das vidas para transformar tudo.

Louvor a ti pelos séculos dos séculos!

 Amém, Aleluia, Aleluia!!

sábado, 6 de abril de 2019

CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA!

RESSURREIÇÃO E PERTENÇA À IGREJA

        
Amados irmãos e irmãs, a Igreja é a comunidade dos que crêem no ressuscitado. Estar em comunhão com a Igreja é estar em comunhão com os apóstolos que anunciaram ao mundo a ressurreição do Senhor. E uma vez que me coloco nesta comunhão “com um só coração e uma só alma” (At 4, 32-35), também me torno uma testemunha do ressuscitado.
        Crer na ressurreição implica numa comunhão profunda, afetiva (com o coração) e efetiva (prática) com a Igreja. Ou seja, não dá para ser Igreja sem estar em comunhão com ela. E estar em comunhão com a Igreja é estar em comunhão com o ressuscitado.
         De modo que nossa pertença à Igreja não pode estar reduzida a uma mera busca de sacramentos e interesses pessoais. Minha pertença à Igreja tem que ser afetiva, é preciso ter paixão pela Igreja, amar a Igreja, conhecer a Igreja, servir a Igreja, porque nela eu me encontro com Jesus Cristo. No coração de cada católico deveria bater o mesmo coração da Igreja. Minha pertença à Igreja tem que ser também efetiva. Ou seja, tenho que estar comprometido com a Igreja, com os seus trabalhos de evangelização, com seu sustento. A Igreja não pode ser preocupação apenas do padre ou daqueles que estão inseridos nas pastorais e nas pequenas comunidades. A Igreja deve ser preocupação de todo batizado. Se assim nos dispormos, de fato a Igreja cumprirá sua missão no mundo.
         A experiência com O Ressuscitado deve nos libertar de nossos medos. Medo de ser cristão, medo de evangelizar, medo de servir, medo de anunciar. Medo, covardia, é o que nos impede de servir o Senhor na sua Igreja. Olha os discípulos, estavam paralisados pelo medo (Jo 20,19s), pois a hostilidade do mundo era grande. Porém, quando Jesus se coloca no meio deles, eles se alegram e o Senhor os envia: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20, 21). Neste envio a Igreja recebe a missão de evangelizar o mundo.
         Por fim, vejamos os passos percorridos pelos apóstolos até terem a coragem de anunciar Jesus Cristo ressuscitado ao mundo. Primeiro a experiência do medo, depois a alegria de encontrarem o Senhor. O Senhor os envia, o Senhor lhes dá o dom do Espírito e os envia ao mundo com a missão de evangelizar. Este mesmo processo deve acontecer na vida de cada batizado. Se não nos tornamos católicos militantes é porque ainda não tomamos posse do poder do Espírito derramado sobre nós. Se tomamos posse desse dom e mesmo assim não somos militantes, estamos enterrando os talentos que Deus nos deu, dos quais nos será pedido contas um dia. Portanto, não tenhais medo, tornai-vos uma testemunha do ressuscitado no mundo.
Vista a camisa de sua Comunidade Cristã!  
Pertença de verdade à sua Igreja !


Assuma a sua identidade de cristão católico!  
Feliz Páscoa!
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Ser leigo na Igreja hoje

De um modo geral, as pessoas podem entender (ou achar) que todos aqueles que participam de uma maneira ou outra da Igreja ou de alguma comun...