segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO!


COM MARIA, MÃE DA PAZ

            Irmãos e irmãs, que bom iniciarmos um ano novo ouvindo e acolhendo no coração estas palavras de Deus:
“O Senhor te abençoe, te proteja e te guarde. O senhor te conceda a paz.
            Que grandioso seria cada homem e cada mulher ao iniciar este novo ano voltar o seu coração para Deus e rezar com o Salmo 66:
“Deus se compadeça de nós e nos dê a sua benção”.
·         pedir a benção e a graça de Deus
·         que a face de Deus resplandeça sobre nós; que Ele nos olhe, guie.
·         Que a terra conheça o seu caminho
·         Que os povos do mundo inteiro conheçam a sua salvação.

v      Iniciar este ano novo com alegria e confiança porque Deus é justo e governará o mundo com justiça e retidão
v      Iniciar glorificando a Deus pela grande benção do seu Filho Jesus Cristo.

Os pastores voltaram glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido. Vamos agradecer a Deus também pela nossa fé, pela nossa comunidade; por Maria; por José, por você que guardou a palavra de Deus e a meditou, sendo testemunho de vida
Vamos agradecer pela Igreja que está crescendo em sua dimensão missionária; pela paz e pelos passos dados rumo a um desenvolvimento melhor em nosso país.
Vamos agradecer a Deus por ele nos ter adotados como filhos e filhas por meio de Jesus Cristo.
Agradecer por Deus ter enviado aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: Aba = Ó Pai.
Agradecer por sermos herdeiros de Deus.

Neste 1º. Dia do ano celebramos também o dia da paz. A paz é um dom de Deus para aqueles que seguem os seus mandamentos, colaborando na construção de um mundo de amor e justiça.
Jesus Cristo é o príncipe da paz que veio unir os povo e colocar no coração das pessoas a força do amor criadora da paz. Más a paz de Cristo não é a paz do mundo, é a paz de Deus que transforma o mundo pelo Espírito.

Hoje nós celebramos também a festa de Maria, Mãe de Jesus, Mãe da paz; Ela que embora mãe se torna a 1ª. Discípula missionária do seu Filho Jesus Cristo e, por isso, modelo para todos os batizados, para todos os que querem seguir Jesus Cristo.
Quatro eixos para que a nossa Igreja, comunidades possam caminhar melhor neste novo ano.
v      Experiência de Deus: Devemos oferecer a todos os fiéis um encontro pessoal com Jesus Cristo que os levem a fazer uma opção por Cristo, deixar-se conduzir por Ele passando a ser testemunha do Senhor.

v      Vivência comunitária: nossos fiéis procuram comunidades cristãs, onde sejam acolhidos fraternalmente, valorizados e incluídos- participar por convicção e gratidão; promover a convivência fraterna; partilhar o amor.

v      Formação Bíblica e Doutrinal: junto com uma forte experiência de Deus e convivência fraterna é necessário aprofundar o conhecimento da Palavra de Deus e os conteúdos da fé.

v      Missão : precisamos nos tornar discípulos missionários; ir ao encontro do outro: dos afastados e re-encantá-los novamente para o caminho da Igreja.... e dos não cristãos: e despertá-los para conhecer Jesus cristo anunciando-lhes o Evangelho (DAp 226).

No início  deste Novo Ano peçamos a Maria a sua proteção e intercessão para a vida nossa e do povo do mundo inteiro: Nossa Senhora, me dê a mão/ cuida do meu coração/ da minha vida/ do meu destino. Nossa Senhora, me dê a mão. cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, do meu caminho, cuida de mim.

Muito obrigado leigos/as missionários/as xaverianos/as por mais este ano de caminhada. Que 2013 seja pleno das bençãos e graças de Deus em nossa caminhada!
MARIA, MÃE DA PAZ, ROGAI POR NÓS!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Assembleia Nacional dos Leigos Missionários Xaverianos em Curitiba - Novembro 2012


Nos dias 17 e 18 de novembro realizou-se no Centro Cultural Confoti, na cidade de Curitiba - Pr. A a 3ª Assembleia dos Leigos Missionários Xaverianos. Participaram da mesma 50 leigos de diferentes cidades, unidos no mesmo sonho, na mesma fé, no mesmo carisma “Fazer do mundo uma só família”, levar o nome e o amor de Cristo aos povos que ainda não o conhecem, sejam eles de perto ou de longe.



Sábado de manhã tivemos duas palestras, a primeira “O papel do leigo a partir do Concílio Vaticano II”, com o  PE. Domenico Costella, sx e, em seguida, “A vocação do leigo”, com o  Pe. Sante Gatto, sx.

Por meio dos documentos da Igreja e a partir da reflexão sobre a caminhada de Cristo na terra pudemos tomar uma consciência ainda maior do nosso chamado vocacional específico para ser “homens (e mulheres) de Deus no coração do mundo e homens (e mulheres) do mundo no coração da Igreja” (PUEBLA), trazendo para a vida cotidiana o ensinamento de Jesus, sobretudo quando nos pede para sermos sal e fermento.

Com o Pe. Domenico falamos sobre o Concílio Vaticano II e os avanços que o mesmo representou no que diz respeito ao reconhecimento do papel dos leigos na vida da Igreja e também da importância destes conhecerem os ensinamentos de Jesus Cristo. O concílio coloca a Igreja  num formato circular, sendo o  centro a Palavra de Deus e a Eucaristia, . Este avanço não cala o movimento dos que defendem a manutenção de uma postura conservadora da Igreja, o que se faz notar em pontos dos documento conciliares.

Na segunda palestra  Pe. Sante nos falou sobre “O papel do leigo a partir do Concílio Vaticano II”. Na explanação e na plenária pudemos refletir acerca da evolução do próprio termo “leigo” ao longo do tempo.

Pelos documentos eclesiais, de forma especial o Concílio Vaticano II, pudemos discutir  e concluir ou melhor, reafirmar a determinação de que a Igreja é por natureza missionária. Por meio de uma Espiritualidade Encarnada, característica dos cristãos - uma vez que Cristo se encarnou, firmando assim a  nova e eterna aliança - vivemos a missão e temos a esperança de sermos sinal através da mediação da fé. Inseridos em atividades seculares, os leigos e leigas assumem cotidianamente o compromisso de anunciar o reino de Deus nos mais diversos ambientes, sendo chamados a “ver Deus em tudo” (São Guido).

O leigo assume ao longo do tempo na Igreja um papel de destaque cada vez maior e pela vivência da fé e pela formação/conhecimento passa a ser co-responsável pelo processo de evangelização. Ao lado dos sacerdotes, religiosos e religiosas assumem a missão de levar a mensagem de Cristo ao mundo, inseridos nele. Lembrando que Jesus foi acolhido porque salva o mundo e não porque o destruiu ou fugiu dele.

No momento seguinte da Assembleia pudemos partilhar em pequenos grupos sobre a experiência de fé e vida comunitária que temos tido em nossos Núcleos Missionários de base e identificar os muitos desafios que temos para enfrentar em nossa caminhada missionária.

A partir da tarde de sábado nos dedicamos à discussão sobre o Estatuto jurídico da Associação dos Leigos Missionários Xaverianos. Durante esse processo pudemos ver e viver a intensidade, identificação com o carisma e empenho em buscar consensos para concretizar o documento e com ele a criação formal do grupo, objetivo comum de todos os presentes e dos Núcleos que representamos.

A eleição da Coordenação Geral deu-se na manhã de domingo e conta com integrantes de todas as localidades onde os Leigos Xaverianos se fazem presentes. Assume com o objetivo de solidificar a caminhada já em curso e unir ainda mais os Núcleos fortalecendo a unidade, identificação com o carisma xaveriano, a vivência do mesmo.

Pela formação e pela partilha alicerçamos nossos passos e assim contribuirmos para que “o mundo seja uma só família” (São Guido).

Carolina V. Cunha - Secretária

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vaticano II: o termo que se faz divisor de águas chama-se hermenêutica

Para João Batista Libânio, por meio do Concílio Vaticano II a Igreja católica lançou o olhar para dentro de si e para o mundo moderno

Por: Graziela Wolfart e Luis Carlos Dalla Rosa

Em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, João Batista Libânio analisa, da seguinte forma, a atualidade e as perspectivas do Concílio Vaticano II após 50 anos de sua realização: “a face maior da Igreja modificou-se profundamente. Entrou espírito de liberdade diante de imposições externas, de leis extrínsecas. O fiel fez-se consciente e responsável no que diz respeito à Igreja institucional e deixou de ser simples súdito obediente. A vida litúrgica prossegue, embora mais lentamente, a caminhada de resposta às novas situações. A fé adquiriu maior clareza em face da Religião como instituição e expressão crítica diante da pluralidade estonteante de práticas religiosas. No entanto, a perda de clareza das referências objetivas por causa da irrupção no seio da Igreja do espírito de criatividade, liberdade e autonomia das pessoas, tem produzido reações conservadoras em busca de segurança. Aí se trava um dos combates duros do momento. Avançar com os riscos ou fixar-se em parâmetros objetivos, claros, mesmo que os tenha de buscar no passado. O termo que se faz divisor de águas chama-se hermenêutica. Para uns, faz-se o único caminho possível diante da descoberta da autonomia dos sujeitos e da rápida transformação social e cultural. Para outros, identifica-se tal caminhada com o famigerado relativismo, a ser, portanto, rejeitado. Entre relativismo a pedir reafirmação da objetividade dos ensinamentos e das práticas e a hermenêutica que introduz a fluidez das contínuas novas posições: eis o duelo maior do momento em termos teóricos. E o reflexo na prática chama-se ortodoxia, fundamentalismo, conservadorismo, de um lado, e, de outro, cisma branco, cisma silencioso, prescindência, liberdade em assumir os elementos doutrinais, morais e institucionais correspondentes à experiência das pessoas”.
João Batista Libânio é padre jesuíta, escritor, filósofo e teólogo. É também mestre e doutor em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana – PUG, de Roma. Atualmente leciona na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE e é membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. É autor de diversos livros, dentre os quais destacamos Teologia da revelação a partir da modernidade (Loyola, 2005) e Qual o futuro do cristianismo (Paulus, 2008). Com Comblin e outros, é autor de Vaticano II: 40 anos depois (Paulus, 2005). Seu livro mais recente é A escola da liberdade: subsídios para meditar (Loyola, 2011).

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sábado, 24 de novembro de 2012

Subsídios de Formação


Subsídios de formação para os grupos de estudos.




Primeiro subsídio dividido em 10 encontros, voltado para os grupos que estão inciando a caminhada.

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Segundo subsídio dividido em 10 encontros, voltado para os grupos que já fizeram a caminhada do primeiro ano de estudo. 
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O Vaticano II, 50 anos depois. Artigo José Comblin (+ 27-03-2011)


O Concílio Vaticano II permanecerá na história como uma tentativa de reformar a Igreja no final de uma época história de 15 séculos. Seu único defeito foi que chegou demasiado tarde. Três anos após sua conclusão, tinha início a maior revolução cultural do Ocidente. 
A análise é do teólogo José Comblin, falecido em março deste ano, em artigo publicado na revista Adista Documenti, nº. 68, 24-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.

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sábado, 27 de outubro de 2012

MISSÃO XAVERIANA NA SERRA LEOA



Capital: Freetown
Superfície: 71.740 km2 (um pouco maior da Paraíba)
População: 4,6 milhões de habitantes
Línguas: inglês, crioulo mende, limba, temne
Expectativa de vida: 40 anos
Adultos alfabetizados: 37,3%
Renda per capita: 130 dólares por ano
Religiões: islamismo 45,9%; religiões tradicionais 40,4%; cristianismo 11,5%; sem religião 2%.





A aventura africana dos Missionários Xaverianos teve seu ponto de partida na Serra Leoa. Os portugueses foram os primeiros a atingir estas terras, em busca de novos espaços e competindo com os impérios muçulmanos.
Somente no início do ano de 1600 é que chegaram missionários: os Jesuítas portugueses e os Capuchinhos espanhóis. No final do século, com o abandono destas terras por parte das potências católicas européias, as muitas comunidades cristãs voltaram às religiões tradicionais ou converteram-se ao islamismo. Em meados do século passado, recomeçou-se tudo de novo.



No ano de 1950, chegam os Xaverianos, e se estabelecem ao Norte, habitado predominantemente por muçulmanos. Mais tarde, muitos outros coirmãos uniram-se aos quatro pioneiros para trabalhar nesta terra tristemente famosa pelo comércio dos escravos e que era conhecida no ocidente como o “túmulo do homem branco”.


Durante longos anos os Xaverianos concentraram sua atividade na escola, seja como contribuição social à educação, seja como meio para anunciar o Evangelho. Empreenderam numerosas atividades no intuito de favorecer a aproximação deste povo tão cordial. Empenharam-se na promoção humana, assistiram as famílias pobres, organizaram a assistência sanitária e promoveram campanhas a caráter nacional para debelar a lepra, conquistando assim o coração do povo.











sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Primeiro ano da canonização de São Guido Maria Conforti

Estamos para celebrar o primeiro ano da canonização de São Guido Maria Conforti,  dia 23 de outubro de 2011, Dia Mundial das Missões, o Papa Bento XVI presidia, em Roma, a Celebração Eucarística de canonização do Bem-aventurado Guido José Maria Conforti, Fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as missões estrangeiras, os Missionários Xaverianos.

São Guido Conforti tem uma mensagem clara e valiosa para a Igreja, como foi atestada pelo Cardeal Ângelo Rocalli, o Papa João XXIII, ao afirmar que “Dom Guido era o exemplo mais claro de bispo Católico, porque unia na sua pessoa o empenho de manter viva a fé em sua diocese e, ao mesmo tempo, a solicitude para todas as Igrejas”.

Disponibilizamos alguns subsídios para celebrar este momento:


Novena de São Guido Maria Conforti (Livreto) <<Baixar>>

Missa e Novena de São Guido Maria Conforti (Livreto) <<Baixar>>

Missa 05 de Novembro - São Guido Maria Conforti (Folheto) <<Baixar>>

(Obs) - Os materiais podem ser baixados e reproduzidos na quantidade desejada.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MISSÃO XAVERIANA NO CHADE



Capital: Ndjamena
Superfície: 1.284.000 km2 (do tamanho do Pará)
População: 8,1 milhões de habitantes
Línguas: árabe e francês (oficiais), línguas regionais
Expectativa de vida: 45 anos
Adultos alfabetizados: 53.6%
Renda per capita: 230 dólares por ano
Religiões: islamismo 54%; cristianismo 34,7%; religiões tradicionais 7,3%; outras 4%.


O Chade é um país que se situa na África central. Ocupa uma área vastíssima, porém a maior parte de seu território é coberta pelo deserto do Sahara. Mesmo se tratando de uma terra árida, seu subsolo é rico em minerais preciosos. A parte cultivável produz milho, algodão e vários outros produtos, oferecendo áreas de pastagem para a criação do gado.

As indústrias são poucas. As primeiras tentativas de evangelização do Chade remontam ao século XVII, por parte de um padre Capuchinho e de um Jesuíta. Mas foi somente em 1929 que os Padres do Espírito Santo fundaram a primeira missão permanente. Mais tarde chegaram também os Jesuítas franceses e italianos. Em 1938, alguns Capuchinhos enxotados da Etiópia evangelizaram a parte meridional do País.

Há pouco mais de duas décadas, os Xaverianos se dedicam-se com empenho nesta região Centro-africana da Diocese de Pala. O trabalho missionário é intenso e profícuo, semelhante ao desenvolvido pelos Xaverianos no Norte de Camarões. É, acima de tudo, um trabalho de primeiro anúncio e de formação das comunidades cristãs. Particular atenção é dada aos catequistas e aos responsáveis pelas diversas comunidades. Na inculturação, é aplicado sobretudo o método da “transmissão oral” da doutrina, que busca a inserção do Evangelho nos vários aspectos da vida e torna a ação missionária mais próxima à sensibilidade do povo.






































Ser leigo na Igreja hoje

De um modo geral, as pessoas podem entender (ou achar) que todos aqueles que participam de uma maneira ou outra da Igreja ou de alguma comun...